
Categoria: Artigos
Data: 13/10/2023
A oração modelo ensinada por Jesus começa de forma extraordinária ao apresentar que aquele que se dirige a Deus tem plena consciência de sua condição de filho. Fomos adotados por Deus no exato momento em que reconhecemos a Cristo como nosso Senhor e salvador pessoal (Jo 1.12,13). Poder chamar a Deus de Pai é o maior privilégio que uma pessoa pode desfrutar. Nada pode ser comparado ao fato de sermos membros da família de Deus (Ef 1.3-5).
A consoladora verdade que somos filhos do Eterno nos assegura que como Pai misericordioso, o Senhor tem total interesse por tudo o que acontece conosco. Como Deus pessoal e relacional, ele não está indiferente aos nossos conflitos existenciais, nossas lutas e dores. Ele conhece a nossa estrutura, sabe que somos frágeis e carentes. Desfrutamos não somente da bênção de que nossas necessidades são do conhecimento de Deus, temos também a garantia de que ele permanece ao nosso lado, nos protegendo e suprindo todas as nossas necessidades (Sl 23).
Nossa vida de oração deve ser pautada pela gloriosa promessa: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (Sl 103.13). Corramos em direção “ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.16).