ORAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

O profeta Isaías foi portador de uma mensagem extremamente contundente ao seu povo. Comissionado pelo próprio Deus, o mensageiro, portando-se com fidelidade, não titubeou em chamar seus ouvintes de “príncipes de Sodoma” e “povo 

de Gomorra”, o que certamente trouxe ao povo enorme perplexidade e não pouca revolta.

A gravíssima acusação caiu sobre Judá como um raio. A nação foi intimada sobre o deplorável comportamento que a caracterizava, no qual ela permanecia com a maior naturalidade. Embora as atividades cúlticas estivessem em plena efervescência, a vida ética e moral estava em franca derrocada. Os sacrifícios eram abundantes, os holocaustos continuamente oferecidos, ofertas apresentadas, incenso com fartura queimado, o calendário religioso observado com rigor, porém, a vida com Deus era irregular.

Deus não suporta o ajuntamento solene associado com a iniquidade (Is 1.13b), o povo foi chamado a uma mudança radical em seu comportamento. Era necessário demonstrar arrependimento por meio do abandono das práticas erradas e a adoção de medidas que refletissem o santo caráter de Deus. Nossas orações não serão ouvidas se não abandonarmos o pecado. A oração em conformidade com a vontade de Deus é um meio de graça para nossa santificação.