
Categoria: Artigos
Data: 02/10/2023
A forma e o conteúdo de nossas orações refletem nosso grau de maturidade cristã. Se priorizamos os assuntos pessoais e relegamos a uma posição secundária os temas relativos a Deus e sua glória, nosso relacionamento com o Senhor tem uma conotação utilitarista. Somos mais interessados nas dádivas do que no doador. Se na ordem dos assuntos pessoais nos importamos mais com as questões terrenas do que com as questões espirituais, estamos dominados pelo secularismo.
Na vida diária de oração devemos priorizar o aprofundamento da comunhão com nosso misericordioso Pai. Devemos suplicar que nos seja concedido o privilégio de desfrutar de sua intimidade (Sl 25.14), receber sua direção para que possamos
proceder acertadamente em nossas escolhas (Sl 25.12), ter o nosso coração inclinado a buscar sua gloriosa presença (Sl 27.8), experimentar a remoção de todo tipo de obstáculo dos nossos olhos para que possamos contemplar as maravilhas da
sua lei (Sl 119.18).
A vida de oração não deve ser um fardo, um peso, ou mesmo uma obrigação desprovida de alegria e de santa expectativa. Devemos nos apresentar diante de Deus como filhos que almejam conhecer e desfrutar mais de sua singular presença. Nada substitui ou se equipara à presença amorosa do Senhor (Êx 33.15).