Categoria: Artigos
Data: 05/06/2023
Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino.” (João 6.21)

Todo mundo tem história, nem todo mundo faz história. Chegar ao destino projetado não é tarefa isenta de tempestades. A Bíblia relata o lugar que eles queriam chegar e que Jesus ainda não viera ter com eles quando já se fazia escuro (Jo 6.17). A tempestade parece atrapalhar os planos. O mar começou a empolar-se agitado por forte vento (Jo 6.18). O desespero passou a dar o tom da vida dos discípulos.

Eles estavam em obediência (Mc 6.35), mesmo assim a tormenta chegou. A vida abundante que Jesus prometeu não é sinônimo de ausência de lutas. Triunfalismo não combina com fé cristã. Humildade e submissão ecoam melhor no coração de um discípulo. Desertos fazem parte da trajetória. Para quem vive na dependência do Espírito Santo, tais desertos se apresentam como escola, não como cemitério.

A mesma lógica serve para as tempestades: são elas pedagógicas e não terminativas. Jesus anda sobre o mar. Que grande milagre! A lei da física é contrariada, as revoltas águas tornam-se uma retilínea estrada para o Senhor passar. A história daquele barco seria o naufrágio, mas Jesus fez história. Aliás, ele é a própria história. “Sou eu. Não temais!” (Jo 6.20). O verbo afundar não combina com o Verbo Eterno. Os discípulos continuaram, rumo à obediência e o barco cumpriu sua missão.

Tags: cada dia

Autor: Raphael Abdalla   |   Visualizações: 255 pessoas
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